Tudo começa aqui.
Sejam bem-vindos a minha curadoria viva de IA pra quem quer menos ruído e mais prática.

Leia esse texto ao som de Modern Love.
Era abril de 2024
e eu estava como muitos de vocês estão hoje em dia: me sentia perdida, com muita informação e, ao mesmo tempo, com a sensação de não ter informação nenhuma.
Não sabia exatamente para onde ir, como usar a IA ou como ela impactava de verdade o meu trabalho. Já fazia algumas coisas simples, mas não sabia se estava "certo" ou errado. Queria entrar de cabeça nesse universo e me perguntava se deveria aprender a programar (não sabia nem o que era um JSON na época).
Se você também está nesse momento, eu entendo.
Se você for marketeiro, advogado, artista, dentista, arquiteto, gestor, técnico de TI ou seja lá qual profissão...
Acho que posso te ajudar. De verdade.
1. Onde tudo começou
Mais de dois anos atrás, meu gestor da época, apaixonado por tecnologia, me falou sobre o lançamento do Bard.
Instalei uma VPN pra conseguir usar, já que ainda não estava disponível no Brasil, e tive um sentimento parecido com quem usou a internet pela primeira vez.
Algo mudou naquele exato momento.
2. Experimentação, erro e descoberta
Os meses seguintes foram intensos. Era "tudo mato".
Ninguém ensinava como usar essa tecnologia porque ninguém ainda sabia exatamente como ela funcionava — nem mesmo quem a criou.
É como criar um brinquedo e ter uma ideia de como pode ser usado, mas só entender de verdade quando vê crianças brincando, sem regras (porque elas não seguem regras e nem sabem lê-las).
Aos poucos, novas plataformas começaram a surgir, e alguns criadores de conteúdo (principalmente gringos) começaram a aparecer. Ainda assim, tudo era muito fragmentado.

3. Como comecei a aprender sobre IA (sem ser dev)
Mesmo sem estrutura, fui encontrando caminhos. Meu processo foi assim:
1. Garimpo no LinkedIn
Comecei buscando “inteligência artificial” no LinkedIn e segui pessoas que tinham isso na headline.
Logo descobri hashtags como "IA generativa" e "AI marketing" e entrei em grupos.
Com o tempo, minha timeline ficou rica em conteúdo de qualidade, com curadoria real. Isso acelerou muito meu aprendizado.
2. Aprendizado com a própria IA
Já usava para tarefas de marketing como co-criação de conteúdo, planejamento estratégico, definição de personas, tom de voz, calendário editorial, blog, SEO...
Mas comecei a testar a IA em outras áreas que eu não dominava.
Tenho até hoje a conversa em que perguntei se uma IA poderia ir contra os humanos — e foi ali que aprendi sobre alguns limites importantes dessa tecnologia.
3. Um único curso
Em julho de 2023, fiz o único curso que finalizei antes de entrar na Adapta. Era bem introdutório, mas ali entendi que o ChatGPT era uma IA generativa — e que isso era muito maior do que parecia. Foi meu primeiro passo pra compreender que a IA já existia há muito tempo, mesmo que com outras roupagens.
4. Comecei a falar sobre o assunto
Falei com amigos, colegas de trabalho, familiares, e compartilhei no Instagram e LinkedIn que estava usando IA.
Isso abriu espaço pra conversas, conexões e novos aprendizados.
4. Da curiosidade à prática constante
Cada vez que alguém me indicava uma ferramenta, eu testava.
Quando grandes empresas publicavam artigos sobre prompt engineering, eu lia e aplicava no meu dia a dia do marketing.
Se não entendia algo, buscava vídeos no YouTube (geralmente em inglês, em 2023) ou perguntava pra IA.
Fui praticando, refinando e criando repertório.
5. De "Gio do Marketing" à "Gio da IA"
Com o tempo, percebi que gostava mais do universo de IA do que do marketing; fiquei incrivelmente entusiasmada com a possibilidade de construir uma carreira que ainda nem existia.
Na UFSC e entre amigos, eu era conhecida como a "Gio do Marketing". Mas setei a mim mesma que queria ser lembrada como a "Gio da IA", daquele momento em diante. E assim eu fiz.

6. Pessoas mudam tudo
Trabalhar em startups e empresas de tecnologia facilitava meu acesso a conversas sobre o tema. Mas o ponto de virada foi quando aprendi a ser cara de pau.
Comecei a chamar gente pra conversar. Pra entender. Pra trocar. Um desses encontros foi com o Gustavo Stork (fundador do The CMOs e agora do marketing.chat), um dos primeiros que vi falando com profundidade sobre IA e marketing. Acompanhei seus conteúdos, e também fui atrás das próprias fontes que ele seguia.
Depois, chamei outros criadores no Linkedin, como o Tiago Morelli — que também criava conteúdo mais constante na época — pra entender mais sobre o mercado. A consequência dessa conversa foi inesperada: pouco tempo depois, comecei a trabalhar no marketing da Zaia, SaaS voltado para criação no-code de Agentes de IA para suporte e vendas.
7. Informação tem de sobra. O que falta é curadoria.
Ponto é: hoje vivemos um cenário onde o conteúdo está descentralizado.
Você não pode depender de uma graduação, curso técnico ou MBA esperando que alguém vá sistematizar tudo pra você.
A universidade, ao contrário do que muitos pensam, ensina muito mais do que conteúdo técnico. Nos torna mais críticos, expande nossos horizontes e nos coloca em contato com outras realidades. Mas o caminho... você vai ter que trilhar.
Quando falamos da velocidade da mudança de sociedade com o avanço da IA, se torna ainda mais difícil organizar o conhecimento “a tempo” de democratizar esse conhecimento dentro de salas de aula.
A minha jornada nunca foi linear.
E por isso que, quando me pedem indicações de cursos, eu travo. Porque a verdade é que minha jornada não seguiu uma ordem certinha. Nem no marketing, nem com IA.
Comecei pela base, com a prática — só depois fui expandindo a compreensão do ecossistema. E isso só foi possível porque já tinha mergulhado nas camadas mais simples.
Quer aprender? Escolha uma ponte
Acho tolice começar marketing pelos 4Ps de Kotler.
Quem quer aprender marketing precisa escolher uma ponte: design, copy, tráfego pago… alguma coisa prática. Com IA é a mesma coisa.
Você precisa começar por um uso prático. A ponte que fizer sentido pra você. Só depois vem o entendimento mais profundo — que, aliás, varia muito de pessoa pra pessoa. E aí que você pode estar se perguntando… Bom, por onde começo?
Sinto em te decepcionar, mas cada trilha é única.
Quem quer trabalhar com IA no marketing terá uma jornada.
Quem quer desenvolver IA, outra.
Quem quer aplicar IA na advocacia, outra.
Usar como ferramenta na arquitetura? Outra.
Criar um produto de IA? Outra completamente diferente.
É por isso que é tão difícil criar uma trilha única que funcione pra todos — como fizeram com engenharia, administração, economia...
Mas não desanime… Eu te entendo.
E sei que todo mundo precisa de um direcionamento. Assim como eu tive o meu — com a ajuda de várias pessoas — quero ajudar você a construir o seu.
Se informação fosse suficiente, todo mundo teria sucesso. Temos informação demais. O que importa é garimpar bem. É saber filtrar, entender o que faz sentido e o que não.
Humildade à parte, mas sempre me senti uma boa garimpeira (adoro brechós!) - mas aqui não falo sobre roupas - falo sobre conteúdos.
Penso que você também é. Ou não teria chegado até aqui.
Então estamos juntos nessa jornada.
Quero pegar na sua mão e caminhar com você. Aqui, toda semana, vou te entregar:
Conteúdo curado
Casos de uso práticos e reais
Ferramentas que realmente fazem sentido
Reflexões sobre o mercado e a prática
Tudo a partir da minha vivência e das histórias que acompanho em consultorias, projetos e conversas
Quero ser sua consultora pessoal
Não quero ser só mais uma newsletter na sua caixa de entrada.
Quero ser sua consultora pessoal que te envia, semanalmente, só o que tem valor.
E se quiser apoiar esse projeto...
Você já acompanha meu conteúdo gratuito no LinkedIn. E sim, vai encontrar alguns posts abertos aqui também.
Mas o que eu vou compartilhar aqui no modelo pago é diferente.
É mais íntimo, mais direto, mais cru.
Sem fórmulas, sem clickbait. Só o que realmente importa.
Se quiser apoiar esse projeto e me ajudar a manter essa curadoria viva, assine o plano pago e eu te vejo na próxima quarta-feira. 🌱